sexta-feira, 20 de julho de 2007

NOTÍCIA: MORRE SENADOR ANTONIO CARLOS MAGALHÃES

Uma das principais lideranças da política nacional, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) morreu nesta sexta (20), aos 79 anos, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), em São Paulo.
Segundo nota divulgada pela assessoria do Incor, ACM morreu às 11h40 desta sexta "em decorrência de falência de múltiplos órgãos secundária à insuficiência cardíaca". De acordo com a assessoria do senador, o velório será no Palácio da Aclamação e o enterro, no cemitário Campo Santo, ambos em Salvador (BA). Segundo a assessoria, o corpo não deverá deixar o hospital antes das 14h, por conta dos procedimentos burocráticos relacionados à liberação. A Presidência da República informou que vai colocar à disposição da família um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar o corpo de São Paulo para Salvador. O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), divulgou nota na qual "lamenta o falecimento do senador" e decreta luto oficial de cinco dias no estado.
"Durante as últimas décadas, Antonio Carlos Magalhães exerceu reconhecida liderança política na Bahia e no Brasil, onde ocupou, sucessivamente, os mandatos de deputado estadual e federal, Prefeito de Salvador, Governador do Estado por três vezes, Ministro de Estado e Senador da República", diz a nota, assinada pelo governador. Problemas renais e cardíacos A saúde do político baiano, diabético e com problemas renais e cardíacos, agravou-se em 2007. Debilitado, ACM foi hospitalizado quatro vezes neste ano. Em março, foi internado no Incor com quadro de pneumonia e disfunção renal. Depois, voltou a ser hospitalizado em 17 de abril, 29 de maio e 13 de junho. Os problemas cardíacos do senador baiano vinham de longa data. Em 1989, ele sofreu um infarto e colocou quatro pontes, duas safenas e duas mamárias. No início da década de 90, também passou por cirurgia para retirada de três cálculos renais.
Formado em medicina, ACM era casado com Arlete Maron de Magalhães, com quem teve quatro filhos: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior, Teresa Helena Magalhães Mata Pires, Luís Eduardo Magalhães e Ana Lúcia Maron de Magalhães. Amado e odiado, ACM sempre esteve próximo do poder federal. Foi aliado do regime militar pós-1964 e do tucano de Fernando Henrique Cardoso e apoiou Lula na eleição de 2002. O senador começou a carreira política em 1954, quando se elegeu deputado estadual na Bahia pela antiga UDN (União Democrática Nacional).
Também foi três vezes deputado federal, três vezes governador da Bahia, prefeito de Salvador, além ter sido eleito senador em 1994 e 2002. Após a morte do filho Luís Eduardo Magalhães em abril de 1998, Antonio Carlos Magalhães Neto se tornou o principal herdeiro político de ACM. Um dos mais jovens parlamentares do Congresso Nacional, ACM Neto, 28 anos, está em seu segundo mandato na Câmara.

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COMENTÁRIO DO JOÃO PAULO:
Um dos ícones da história política do nosso país, acabar de nos dar adeus.Amado por uns, odiado por outros, ACM sempre fez da política uma importante parte da sua vida. Deixará na história um legado de obras, atividades e sentimentos inconfundíveis.
Não quero aqui entrar no mérito sobre suas realizações como político, mas sim, deixar claro que uma importante parte da história de nosso país, foi construida com a participação direta ou indireta de ACM.Tudo na vida tem um fim, como já diria meu pai. E chegou ao fim a participação de mais um importante personagem da história do Brasil.

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